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Oswaldo Montenegro em “A Dança dos Signos”
Um dos maiores fenômenos da década de 80, “A Dança dos Signos”, de Oswaldo Montenegro, volta à cena em 2026, ano em que o autor comemora 70 anos de vida. O que faz com que um espetáculo bata todos os recordes de público, a qualidade das músicas? Textos que vão direto à alma de quem o assiste? Arranjos inspirados? A sensibilidade mesclada ao humor? Alguma coisa que se captou do inconsciente coletivo? Ninguém sabe explicar, mas esses acontecimentos ocorrem muito raramente e têm que ser celebrados.
E para comemorar seus setenta anos de vida, o autor resolveu remontar o espetáculo de maior sucesso de sua carreira e sair em turnê em 2026.
O show começa com o compositor cantando sua música “A Lista” e contando uma história que revela por que escolheu essa canção para abrir a apresentação. Emenda vinte minutos de papo com o público e atende pedidos da plateia. Na sequência, Montenegro dá início à “A Dança dos Signos”.
Com isso, o criador mergulha na sua essência: o Menestrel na sua máxima potência, aquele que percorre cidades cantando e contando histórias, conduzindo o público por lugares mágicos, onde o lúdico e a poesia pedem passagem.
A afiada dupla Oswaldo Montenegro e Madalena Salles (flautista e sua fiel companheira de andanças), numa sintonia fina, “pintam e bordam” no palco, tanto em esquetes bem-humoradas como nos textos inspirados do autor e na trilha sonora acertada, percorrendo cada signo do zodíaco.
Nessa tour comemorativa, Montenegro terá ao seu lado um time de peso. No palco, além da flautista Madalena Salles, o multi-instrumentista Alexandre Meu Rei, a violoncelista Janaína Salles e ele próprio na viola de 12 cordas contracenam com inúmeras participações virtuais que acontecem num imenso painel de led, com cenas emocionantes, jogos de sombras criativos e coreografias, já que agora “A Dança dos Signos” virou multimídia, com interatividade absoluta entre palco e telão.
Através da astrologia, tipos humanos foram retratados, o que faz com que cada pessoa da plateia se identifique com o que está sendo contado. E, mais do que falar de astrologia, a “Dança dos Signos” propõe, de forma poética, a pacífica convivência das diferenças, porque, na diversidade dos signos, os tipos humanos se misturam no democrático painel do zodíaco.
“A Dança dos Signos” causa um bem-estar inexplicável em quem a assiste. A análise fria de porquê isso acontece não importa. A experiência, sim, de viver essas emoções, é imperdível.
O espetáculo tem concepção, texto, música e direção de Oswaldo Montenegro, direção de fotografia, edição e colorização de Ian Ruas, direção de arte, figurinos e adereços de Teca Fichinski, produção de Oswaldo Montenegro e Kamila Pistori, assistência de direção artística de Madalena Salles e mais de cinquenta profissionais envolvidos para realizar esse emocionante show, cujo criador, aos setenta anos de idade, continua sendo o artista mais surpreendente e criativo do seu tempo.


